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JANEIRO - O depoimento de um dos paramédicos chamados até a casa de Michael Jackson no dia de sua morte acusou o médico Conrad Murray de mentir sobre o estado de saúde do cantor. Segundo informações do jornal “Daily Mirror”, os documentos revelados antes do julgamento de Murray afirmam que o médico pessoal do "Rei do Pop" teria dito que ele estava bem em um momento que ele já beirava a morte.
Richard Senneff, que foi a primeira pessoa a chegar na casa do cantor quando os serviços de emergência foram chamados, em junho de 2009, disse em seu depoimento que Murray ficou na frente do corpo de Jackson sem vida e afirmou que ele estava bem.
“Ele não tem problema nenhum, ele está bem. Ele ensaiou a noite toda e eu estou apenas tratando de sua desidratação”, disse Murray, de acordo com o paramédico.
Senneff disse ainda que o médico mentiu sobre a medicação que estava dando ao cantor. Primeiro, Murray falou que não estava dando qualquer tipo de droga ao paciente, depois ele acabou revelando que tinha dado Lorazepam para ajudá-lo a dormir. Os resultados toxicológicos apontam como causa morte de Jackson uma overdose de Propofol.
O julgamento de Conrad Murray, acusado de homicídio involuntário de Michael Jackson, terá início na próxima semana no Tribunal Supremo de Los Angeles e contará com Richard Senneff como uma das principais testemunhas do caso
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