Paris Jackson teve uma infância aparentemente feliz ao lado dos irmãos, Prince e Blanket, e do pai, Michael Jackson. Mas quase quatro anos após da morte do pai, a garota, que até então parecia bem, tentou o suicídio. Entenda os possíveis motivos que podem ter levado Paris a tentar acabar com a própria vida aos 15 anos.

Infância

Paris Michael Katherine Jackson nasceu no dia 3 de abril de 1998 e é a segunda filha de Michael Jackson com a enfermeira Deborah Rowe, com que Michael foi casado por três anos. A garota e seus dois irmãos, Prince e Blanket, foram criados apenas pelo pai, não tendo qualquer contato com a mãe, que abdicou da guarda das crianças.

Na infância, Michael escondia o rosto de seus filhos com mascaras, para escondê-los da mídia. Esse ato foi repetido inúmeras vezes. Mas o primeiro e mais impactante foi quando Prince, o primeiro filho de Michael, nasceu e foi exposto por ele na varanda com um pano na cabeça.

Durante o programa Ellen DeGeneres, que aconteceu em dezembro de 2011, Paris relembrou o uso das máscaras e disse que entendeu os motivos que levaram seu pai a esconder os filhos da imprensa.  “Eu ficava, 'isso é tão idiota. Por que tenho que usar uma máscara?'. Mas, acho que quando cresci, consegui entender que ele só quis nos proteger, e ele nos explicou isso", disse.

A morte do pai

Após a morte de Michael Jackson, em 25 de junho de 2009, Paris, Prince e Blanket passaram a morar com a avó, Katherine Jackson, e viram de perto os julgamentos de Conrad Murray, médico que foi acusado pela morte de Michael Jackson.

Apesar de ser a filha do meio, Paris sempre mostrou mais maturidade que seu irmão mais velho, e durante o funeral de Michael a garota, que na época tinha 11 anos, foi a única dos filhos do Rei do Pop a se pronunciar. Na ocasião ela pegou o microfone aos prantos e homenageou o pai dizendo:  “Ele foi o melhor pai que alguém poderia ter”.

Reaproximação da mãe, Debbie

Ainda em 2009, a mãe de Paris e Prince, Deborah Rowe, chegou a um acordo com a mãe de Michael Jackson, tendo direito a visitas supervisionadas. Na época, o advogado da família Jackson chegou a comentar que não havia qualquer interesse em dinheiro por parte da mãe das crianças e afirmou: “As crianças sabem agora que Rowe é a mãe deles”.

Entre 2012 e 2013 Paris se aproximou muito de sua mãe biológica, e chegou a passar seu aniversário de 15 anos com ela. A reaproximação causou certo incomodo na família Jackson, já que muitas vezes as duas se encontravam em segredo.

Questionamento de paternidade

Em agosto de 2009, o ex-ator e amigo íntimo de Michael Jackson, Mark Lester, disse para a imprensa de Londres que acreditava ser o pai biológico de Paris. "Doei a Michael meu esperma para que pudesse ter filhos e acho que Paris é minha filha", disse Mark, que é padrinho dos três filhos de Michael.

Em abril deste ano o New York Post divulgou que um dos processos que investiga a morte de Michael Jackson, movida pela AEG Live, empresa que promovia os shows de retorno de Jackson em 2009, e que contratou o médico condenado por homicídio culposo, Conrad Murray, alegou que Paris e Prince não eram filhos biológicos de Michel Jackson, e que apenas Blanket teria o DNA do cantor.