Por FAMOSIDADES
 O julgamento do médico Conrad Murray, acusado de homicídio culposo pela morte de Michael Jackson, continua a todo vapor no tribunal de Los Angeles. Na tarde desta terça-feira (11), um depoimento revelador do médico legista, Christopher Rogers, coloca o acusado Conrad Murray mais perto de uma condenação.
Na audiência, a testemunha, que examinou o corpo de Michael após sua morte, tentou provar que o astro foi assassinado. Após apurar os exames toxicológicos, Rogers afirmou que a causa de sua morte foi intoxicação aguda por Propofol.
Reprodução
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O médico legista ainda duvidou da hipótese de que uma pessoa, sob efeito de tantas doses de sedativo - como Murray admitiu ter dado a Michael Jackson para que ele dormisse -, poderia ter se levantado da cama e ter injetado nela mesma uma quantidade fatal de Propofol.
Além disso, Rogers disse que não é apropriado dar a substância à pacientes que têm dificuldade para dormir e que os equipamentos médicos encontrados no quarto do cantor não garantiam a possibilidade de ressuscitá-lo caso parasse de respirar.
O médico legista ainda contou que Michael pesava 61 quilos no dia de sua morte e que "suas artérias eram extraordinárias para uma pessoa da sua idade [50 anos]. Completamente livres de gordura e colesterol". Quando questionado pela promotoria se ele era uma pessoa perfeitamente saudável, a testemunha só respondeu com um "sim".
Foi divulgada durante o julgamento de Conrad Murray uma foto de Michael Jackson nu minutos antes de sua autópsia.