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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Audiência revela fatos sobre vida particular de Michael Jackson




  • Reuters
    Michael Jackson posa para fotógrafo em Santa Maria (03/12/2002)
Michael Jackson pode ter descrito o anestésico propofol como seu "leite", mas, em lugar de lhe dar força, a substância o deixou em estado tão vulnerável que sua urina era coletada através de um aparelho usado em pacientes incontinentes.
Esse foi um dos fatos sobre os últimos dias de vida de Jackson e as medidas extremas que ele tomou em sua vida para manter sua imagem pública de belo superastro reveladas em uma audiência de seis dias sobre sua morte. A audiência chegou ao fim esta semana.
Outros detalhes foram que Jackson dormia de touca cirúrgica para cobrir sua calvície crescente, além dos muitos tubos de creme branqueador da pele que ele usava para esconder o vitiligo, uma doença que provoca a descoloração da pele.
Mas também foi revelado um lado mais agradável do astro que a mídia chegou a apelidar de Wacko Jacko (Jacko Maluco). Jackson foi descrito como pai que amava profundamente seus três filhos e que, mesmo vivendo sob a perseguição de paparazzi, se esforçava para lhes proporcionar uma vida normal.
Na terça-feira desta semana o juiz Michael Pastor, da Corte Superior de Los Angeles, ordenou que o médico de Jackson, Conrad Murray, vá a julgamento pelo homicídio culposo (não intencional) do cantor de "Thriller", em 2009, por causa de uma overdose de medicamentos, principalmente propofol.
O anestésico é usado em hospitais para sedar pacientes, mas o médico de Jackson admitiu que o ministrou ao cantor em sua casa para ajudá-lo a dormir. Uma testemunha da acusação depôs dizendo que havia evidências de que Jackson bebia propofol como se tomasse um copo de leite.
Em dado momento o juiz Pastor pareceu perplexo, sem entender porque Murray teria tomado a decisão pouco ortodoxa de dar propofol a Jackson, a pedido deste, para superar sua insônia, já que os efeitos da droga duram apenas minutos.
"A pessoa não continuará insone, mesmo assim?", perguntou Pastor aos advogados de defesa de Murray. "Qual é a utilidade de se administrar uma dose que só vai manter a pessoa adormecida por cinco minutos?"
Joseph Low, um dos advogados de Murray, respondeu que, depois de Jackson ter sentido ao longo de muitos anos a adrenalina decorrente de apresentar-se para milhares de fãs, ele tinha grande dificuldade em dormir. "É difícil superar sua própria química, por assim dizer", disse Low. "O propofol não garante o sono, mas pelo menos permite que se comece a dormir".

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