A promotoria apresentou uma série de indícios contra o médico Conrad Murray no julgamento que acontece nesta terça-feira (27), na Corte Superior do condado de Los Angeles. O processo irá esclarecer as circunstâncias da morte de Michael Jackson. Enquanto Ed Chernoff, advogado de defesa do Dr. Conrad Murray, culpa Michael Jackson pela própria morte, o promotor David Walgren iniciou sua apresentação com uma imagem do cantor morto.
A promotoria apresentou uma série de indícios contra o médico Conrad Murray no julgamento que acontece nesta terça-feira (27), na Corte Superior do condado de Los Angeles. O processo irá esclarecer as circunstâncias da morte de Michael Jackson. Enquanto Ed Chernoff, advogado de defesa do Dr. Conrad Murray, culpa Michael Jackson pela própria morte, o promotor David Walgren iniciou sua apresentação com uma imagem do cantor morto.
Michael se referia ao show que apresentaria em Londres em alguns dias. Obsessivo, o cantor queria dormir para ensaiar mais e mais.
“Eu disse: ‘Se você tomar propofol agora’, o que ele se referia como leite, ‘em quanto tempo você espera começar a dormir?’. Você sabe, você vai precisar de mim depois que a lua chegar’. E ele disse: ‘Só me faça dormir, não importa que horas eu vou levantar’. Eu disse: ‘O que vai acontecer com você? Você já ensaiou o suficiente por hoje”. Ele disse: “Eu não consigo trabalhar mais se não dormir. Eles não podem cancelar isso. E eu não quero que eles cancelem, mas terão que cancelar”. Então eu concordei naquela hora que poderia aumentar a dose de propofol”, disse o médico em uma entrevista.
Leia também trechos ditos pela acusação no julgamento:
- A causa da morte de Michael Jackson foi overdose de Propofol, remédio administrado pelo Dr. Murray.
- Nós vamos provar que Conrad Murray agiu repetidamente com negligência e incompetência.
- Murray fez fez um esquema com uma farmácia para comprar grandes quantidades de Propofol em uma base regular. Mas ele mentiu para o farmacêutico, dizendo que tinha uma clínica em Santa Monica, e ele não tem.
- Em 10 de maio de 2009, Murray fez uma gravação de voz em seu iPhone que revela que Michael Jackson estava sob a influência de “substâncias desconhecidos” com o médico sentado ao seu lado. Isso mostra que Murray tinha consciência do estado de Michael.
- A polícia foi avisada às 12h20. Quando os paramédicos chegaram, Michael estava morto.
- Murray nunca disse aos paramédicos que ele deu Propofol ao músico, mesmo quando eles o questionaram sobre drogas administradas por ele.
- Os paramédicos afirmaram que Michael Jackson estava morto, mas Murray insistiu para que o transportassem para o hospital.
- Dois dias depois da morte do músico, Murray encontrou-se com detetives da polícia de Los Angeles e divulgou que estava dando doses diárias de Propofol ao astro por mais de dois meses, com o intuito de colocá-lo para dormir. Esta é a primeira vez que Murray revelou isso.
- Murray disse à polícia que ele foi ao banheiro para urinar e quando voltou, dois minutos mais tarde, descobriu que Michael não estava respirando. O Ministério Público diz que deixar um paciente sozinho é considerado abandono médico.
- O promotor encerrou afirmando que Conrad Murray agiu com negligência e não estava pensando no interesse de Michael Jackson, mas sim trabalhando por US$ 150 mil (R$ 276 mil) por mês.
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