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Michael Jackson pode ter engolido oito comprimidos do sedativo lorazepam na manhã em que morreu por conta própria. A tese foi levantada pela última testemunha de defesa no julgamento de Conrad Murray, médico do cantor. O doutor Paul White bateu na tecla de que o astro engoliu comprimidos extras do anestésico para dormir melhor, elevando o nível da droga em seu sangue.
O médico usou modelos matemáticos para mostrar aos jurados os efeitos de doses diferentes de drogas. "O fato de haver uma quantidade mesmo minúscula de lorazepam livre no estômago é consistente com a teoria de que ele tomou o lorazepam por via oral", disse.
White criticou o perito que afirmou que Murray teria aplicado muito mais injeções do sedativo no “Rei do Pop” do que admitiu à polícia. "Não posso imaginar ninguém sentado ao lado da cama injetando repetidas e grandes doses de lorazepam em alguém", explicou.
Jackson morreu em 25 de junho de 2009 de uma overdose do anestésico propofol. Murray é acusado de ter ministrado uma dose muito forte da droga que teria levado o astro a morte. Murray nega ter cometido homicídio involuntário. Se for condenado, ele pode pegar até quatro anos de prisão.
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