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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Segurança diz que Michael Jackson parecia morto antes de o socorro chegar

 A promotoria apresentou fotos do quarto e da casa de Michael Jackson, tiradas no dia da morte do cantor, em 2009.

Quarto de Michael Jackson, com tanque de oxigênio
Faheem Muhammad disse que filhos de Michael choraram ao ver o pai. 'Paris estava abalada no chão chorando. Prince estava chocado com lágrimas no rosto'.

Faheem Muhammad

Faheem Muhammad, chefe de segurança de Michael Jackson, foi a quarta pessoa a  depor nesta quarta-feira, 28, no julgamento do médico Conrad Murray, acusado de ser o responsável pela morte do cantor. Segundo Muhammad, o popstar parecia morto quando ele chegou ao quarto no dia 25 de junho de 2009. "Olhos estavam abertos e a boca estava aberta", disse ele.

Ao chegar ao quarto, o segurança disse que viu o corpo de Michael na cama e o doutor Conrad Murray tentando ressuscitá-lo. "Murray estava fazendo uma massagem cardíaca", contou.

Os filhos mais velhos de Jackson, Prince e Paris, estavam próximos do quarto chorando enquanto o pai era atendido. "Paris estava abalada no chão chorando. Prince estava chocado com lágrimas no rosto."

A primeira providência de Faheem tomou foi perguntar se já tinham ligado para o socorro. "Primeira pergunta que eu fiz foi se tinha ligado para o 911 (telefone de emergência nos EUA). E Alberto (Alvarez, outro segurança) disse que sim."

Depois, segundo seu depoimento, ele tirou as crianças de perto do corpo. "Peguei os dois, peguei a babá e descemos com eles pra um outro lugar."

O chefe de segurança diz ter acompanhado toda a movimentação no quarto onde Michael estava, tendo se ausentado apenas duas vezes, uma para colocar as crianças no carro e ir para o hospital e outra para conter os paparazzi que naquele momento já se acumulavam na frente da mansão de Michael Jackson.



O vídeo gravado pela câmera de segurança do hospital

Muhammad confirmou a história contada no tribunal por Michael Amir Williams, assistente pessoal do cantor, de que Murray tentou voltar à mansão para buscar um creme que Michael supostamente não queria viesse a publico. "Disse que ele não iria entrar na casa naquelas circunstâncias. Aí William (o assistente) veio com a historia de que a polícia estava com as nossas chaves."

Um novo elemento foi introduzido ao julgamento: a fita de segurança do hospital da UCLA (Universidade da Califórnia) do dia que Michael morreu. A gravação mostra Murray sentado na sala de espera enquanto Jackson era atendido. A prova mostra inconsistência sobre a hora que Conrad deixou o hospital. Segundo a promotoria, ele deixou o hospital 16h30 - duas horas após a morte de Michael - segundo a defesa, que mostrou outro vídeo de segurança, só depois das 17h.

Muhammed também foi indagado pela defesa sobre uma conversa que teve com Jackson após uma consulta com o dermatologista Klein - época que a defesa alega que Michael já era viciado em Demerol. O chefe de segurança disse que Michael falou "você deve achar que eu sou louco por ir ao Dr. Klein tantas vezes. Respondi que não, só deixei ele saber que não via ele desse jeito."

O chefe de segurança disse não ter visto agulhas, suporte para medicação intravenosa e frascos de remédios no quarto de Michael Jackson no dia de sua morte.




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