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domingo, 11 de setembro de 2011

Primeiro dia da seleção do júri no caso Michael Jackson acaba sem alarde




Fã pede "justiça para Michael Jackson" em frente a tribunal de Los Angeles, no 1º dia de audiência


Os advogados e promotores envolvidos no julgamento do médico acusado pela morte do cantor Michael Jackson iniciaram ontem a seleção do júri, sem a enorme presença da mídia vista em audiências anteriores do caso.

Poucos cinegrafistas e fãs de Jackson foram vistos em frente ao tribunal, no centro de Los Angeles, onde está em curso a seleção das 12 pessoas que decidirão se o médico Conrad Murray cometeu ou não homicídio culposo ao administrar os sedativos que levaram o cantor à morte, em 2009.
Acompanhado por seus advogados, Murray assistiu ao procedimento com o semblante impassível, olhando para frente. Mais de 180 possíveis jurados foram convocados e tiveram de relatar qualquer dificuldade que imaginam que possam enfrentar ao longo do julgamento, previsto para durar 25 dias.
O juiz Michael Pastor perguntou se algum dos possíveis jurados estava alheio ao caso. Ninguém ergueu a mão. O juiz não pareceu surpreso com o fato de que, mesmo num grupo tão grande, todos soubessem pelo menos de alguns detalhes da morte do artista.
“Não esperávamos que vocês estivessem vivendo sob uma rocha nos últimos anos, ou que tivessem dado uma parada aqui chegando de Marte”, disse Pastor.
Murray admite que, no dia da morte de Jackson, administrou-lhe o anestésico propofol, geralmente usado em cirurgias. Mas ele se declara inocente, e seus advogados devem alegar que o próprio cantor administrou-se uma nova dose, maior, quando o médico havia se ausentado da sala.
A promotoria afirma que Murray tinha a obrigação de ter monitorado adequadamente o seu paciente.

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